Histórias e lendas de SEO
A optimização de sites para motores de busca já não é o que era…
Em tempos antigos, reinava a busca pela optimização perfeita, sites de todo mundo mediam forças, escolhiam palavras-chave e usavam de todos os artífices para garantir a liderança do pagerank.
Foi uma era sombria do marketing digital, o SEO era uma força desconhecida para muitos, e rapidamente surgiram métodos sombrios que procuravam garantir o tão almejado primeiro lugar na página de pesquisas.
Tudo era permitido, links ocultos, textos disfarçados, palavras-chave irrelevantes, ou até a cópia de conteúdos…
A anarquia instalou-se e corria-se o risco de descredibilizar as pesquisas online com resultados pouco relevantes. Surgiu então o novo algoritmo do Google para restabelecer a ordem.
As práticas sombrias de SEO foram banidas e classificadas como black hat e os seus praticantes penalizados, para garantir a integridade das buscas.
Mas este período conturbado da história do SEO deu origem a crenças infundadas que é preciso desmistificar:
A obsessão pelo primeiro lugar nos resultados
As empresas viram os motores de busca como uma mina de ouro, e garantir a primeira posição tornou-se uma obsessão. Não tardou a que as empresas se virassem para os especialistas exigindo o primeiro lugar nos resultados de pesquisa, mas tal é impossível.
O SEO não é uma formula matemática estável e precisa, ela depende de diversos factores externos para que alguém possa garantir o primeiro lugar no posicionamento e estudos mostram também que nem sempre o primeiro lugar é sinónimo de cliques.
A quantidade é amiga da conversão
Há quem acredite que um texto deve estar cravejado de palavras-chave exactas para ter um bom SEO.
Alguém já tentou escrever um artigo coerente só a pensar em palavras-chave? É um exercício ingrato, e ninguém gosta de ler um headline cravejado de palavras-chave sem sentido, nem o Google. Não é necessário encher uma página de palavras-chave para o conteúdo ser bem indexado, embora ajude ter uma keyword no título ou no link da página, mas mais importante do que isso, é criar um texto interessante e que mantenha o leitor interessado.
O trabalho de SEO faz-se numa tarde
Esta é uma lenda perigosa, muitos crêem que o trabalho de SEO se resume à programação em código de algumas palavras-chave, um ou outro plugin e puff, está feita a magia.
Nada mais errado, SEO é fruto de um trabalho contínuo de optimização quer de conteúdos (textos, imagens, ficheiros…) como de programação (usabilidade, codificação,…). O trabalho de um especialista em SEO nunca está concluído.
(Fonte)
Redes sociais e SEO não estão relacionadas
Desde o lançamento do Google + que a influência das redes sociais sobre o ranking dos conteúdos é um facto consumado.
O algoritmo do Google foi criado para trazer ao topo das pesquisas os conteúdos mais relevantes e eliminar o que não interessa. Se existe mais uma ferramenta que atesta a qualidade dos conteúdos como o botão + faz todo o sentido que esta qualificação ajude a classificar os conteúdos e aumentar o seu ranking.
O SEO e a usabilidade não estão relacionados
A forma como os Google bots pesquisam no nosso site é semelhante à de um utilizador.
O bot entra por uma página e daí começa a navegar no nosso site, à procura dos nossos conteúdos e avaliando a pertinência destes e das nossas palavras-chave. Se a estrutura de navegação do nosso site for complexa, e um utilizador tiver de dar 5 cliques para chegar a um artigo, também o robot terá um longo caminho a percorrer, e também ele se cansa.
Um site com uma boa estrutura e usabilidade facilita a indexação por parte do Google e é por si só uma boa prática de SEO.